Cada vez mais tenho certeza de que a idade chegou pra mim. É inegável, além conhecer (e saber cantar) todas essas musicas que tocam em formaturas e casamentos (normamente clássicos da discoteca, pros tios e tias também dançarem) eu agora vejo que minha geração era de pessoas extremamente comportadas.
O FATO.
Em algumas ocasiões costumo trabalhar, como produtor, em eventos (bodas, festinhas de 15 anos e afins) pois bem. Tenho um certo receio para com uma dessas festas. A tão sonhada apresentação da menina-moça à sociedade é um pesadelo aos meus ouvidos. Já virou praxe. Toda festa de 15 anos precisa de segurança reforçada, não pensem que é por conta de um local violento. Muito pelo contrario, falo das festas mais badaladas da cidade, a fina flor da high socity. Estes terroristas chamados adolescentes e pré adolecentes se fardam dos seus terninhos pretos, cabelos estilo palhacinho descabelado cobertos por um boné que fica torcido na cabeça e um par de tênis estilo skatista. E sem serem convidados para o tal festejo, pertubam a paciência da equipe de segurança.
O que mais impressiona é quantidade destes “tipos”. A petulância e audácia do que são capazes, impressiona. Nesta última festa que presenciei a cena cheguei a tirar por capricho e fazer um razo levantamento da população penetra que se alojava diante ao clube. E o número me assustou! Era uma lista de 300 convidados. O Clube, já passava desta lotação e pude contar cerca de, pasmem, 150 PENETRAS. Um deles chegou até com um buquet de flores dizendo que era o namorado da aniversariante. Na duvida cheguei a questioná-la sobre tal possibilidade e para minha constatação era mais um truque. Mas o garoto não desistiu, mais tarde quando eu estava entrando em um dos banheiros dou de cara com o dito tentando adentrar o recinto pela janela basculante! Feito ladrão que entra na surdina. AHHHHH minha paciência tem limites!
Com muuuuuita vontade peguei o projeto de adolescente pela orelha e passei no meio da festa com os amigos dele todos afinaaaados e o coloquei na rua. Por fim o individuo teve aldacia de dizer. “Te pego na saída” hahahhaha me senti de volta ao ensino fundamental. Descobri o telefone do pai do pentelho e liguei para vir recolher o arruaceiro. E meu maior prazer foi ver o menino correndo do pai, que com um cinto dava voltas e voltas no estacionamento!
segunda-feira, 23 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
Quanto é, que é, que você que?
O dia-dia aqui em Criciúma é curioso, os dias são muito parecidos, nada de muito alvoroço, mas as vezes acontece cada uma... Esta semana precisei comparecer ao caixa eletrônico de uma agência bancária, de um banco que a pouco foi vendido... (deu pra entender neh). Lá estava eu, com cartão em punho. Quando adentro a agência percebo uma pequena balburdia, deixei pra lá, pensei comigo, mais uma! Até que quando percebi do que se tratava, precisei rir, mas rir descaradamente. (ta eu sei é minha cara fazer isso) mas não deu, a situação era hilária.
Um senhor (devia ter seus 50 anos), tentava sacar o dinheiro de sua aposentadoria, ele passou em todos os caixas eletrônicos, mas quando ele começava a operação, o terminal parava de funcionar. Na última tentativa, a máquina acusou saldo insuficiente. Ou seja, o dinheiro foi descontado da conta, mas ele não conseguiu resgatar. Resultado disso foi a indignação de mais de uma dezena de pessoas que ali estavam. O espírito de união do brasileiro tomou conta da massa e todos gritavam em coro. JUSTIÇA! (me senti no movimento diretas já! hahahhaha)
No meio dessa confusão toda, a moça que presta auxilio ao usuário subiu nas tamancas, e gritava “Calem a boca!”, e pediu a palavra, a qual foi concedida. Ela explicou que o funcionamento dos equipamentos estava prejudicado por problemas técnicos (todos os dias???). E pediu que todos utilizassem esse único caixa. O primeiro foi o tal senhor... Então ela pergunta. “Quanto o senhor quer sacar?” ele “R$ 500” então a moça grita “João, o tio aqui quer 500 pila” Lá atrás da máquina uma voz solta “Quanto é, que é, que você que?” ela repete, então o João coloca o dinheiro pelo buraco da máquina...
E foi assim que a fila foi se diluindo. Eu fiquei sabendo do número da conta e dos valores que cada um sacou. Uma exposição enorme, fora o constrangimento, um absurdo de serviço, somos obrigados a passar por cada uma que vou te contar hein!
Um senhor (devia ter seus 50 anos), tentava sacar o dinheiro de sua aposentadoria, ele passou em todos os caixas eletrônicos, mas quando ele começava a operação, o terminal parava de funcionar. Na última tentativa, a máquina acusou saldo insuficiente. Ou seja, o dinheiro foi descontado da conta, mas ele não conseguiu resgatar. Resultado disso foi a indignação de mais de uma dezena de pessoas que ali estavam. O espírito de união do brasileiro tomou conta da massa e todos gritavam em coro. JUSTIÇA! (me senti no movimento diretas já! hahahhaha)
No meio dessa confusão toda, a moça que presta auxilio ao usuário subiu nas tamancas, e gritava “Calem a boca!”, e pediu a palavra, a qual foi concedida. Ela explicou que o funcionamento dos equipamentos estava prejudicado por problemas técnicos (todos os dias???). E pediu que todos utilizassem esse único caixa. O primeiro foi o tal senhor... Então ela pergunta. “Quanto o senhor quer sacar?” ele “R$ 500” então a moça grita “João, o tio aqui quer 500 pila” Lá atrás da máquina uma voz solta “Quanto é, que é, que você que?” ela repete, então o João coloca o dinheiro pelo buraco da máquina...
E foi assim que a fila foi se diluindo. Eu fiquei sabendo do número da conta e dos valores que cada um sacou. Uma exposição enorme, fora o constrangimento, um absurdo de serviço, somos obrigados a passar por cada uma que vou te contar hein!
quarta-feira, 4 de março de 2009
Crise Econômica Mundial
segunda-feira, 2 de março de 2009
Gentileza gera gentileza
Há alguns, poucos dias atrás, numa conversa descontraída entre muitaaas taças de vinho branco, e um massa com camarão, maravilhoso. Comentei minha intuitiva fascinação por uma musiquinha muito simpática. Chama-se “Gentileza” da Marisa Monte. É uma canção, que eu adoro ouvir, mas nunca entendi o que ela tinha de tão especial. Mas isso faz parte daquelas pequenas coisas que a vida nos reserva.
Nesta ocasião minha descolada e antenada colega contou-me a história do Sr. Gentileza, um simpático “profeta” que circulava pelas ruas, da metrópole, São Paulo. E pregava o bordão “Gentileza, gera gentileza”. Um gesto humano, no meio de uma sociedade desacreditada de compaixão. A partir de então esta música, tem tocado muito mais em meu “player”, só que o destino, como diria um patinho muito simpático “é um cálculo matemático” e um cálculo tem sempre um resultado.
O resultado disso, pra mim, é que hoje aprendi a agradecer, não só o simples fato de dizer obrigado, mas de ser alguém que você gostaria que fossem com você! Na hora certa você será recompensado, mas não faça por obrigação, faça de coração, dar e receber é um velho ditado, mas pouco aplicado.
Eu sonho com uma sociedade mais justa e igualitária, e você, não prefere o amor ao ódio¿ Perdoe, mas de coração, sem mágoas, tente entender! Você será muitoooo mais feliz!
Nesta ocasião minha descolada e antenada colega contou-me a história do Sr. Gentileza, um simpático “profeta” que circulava pelas ruas, da metrópole, São Paulo. E pregava o bordão “Gentileza, gera gentileza”. Um gesto humano, no meio de uma sociedade desacreditada de compaixão. A partir de então esta música, tem tocado muito mais em meu “player”, só que o destino, como diria um patinho muito simpático “é um cálculo matemático” e um cálculo tem sempre um resultado.
O resultado disso, pra mim, é que hoje aprendi a agradecer, não só o simples fato de dizer obrigado, mas de ser alguém que você gostaria que fossem com você! Na hora certa você será recompensado, mas não faça por obrigação, faça de coração, dar e receber é um velho ditado, mas pouco aplicado.
Eu sonho com uma sociedade mais justa e igualitária, e você, não prefere o amor ao ódio¿ Perdoe, mas de coração, sem mágoas, tente entender! Você será muitoooo mais feliz!
Mudei!
Ahhh não, a mesma cara todo dia cansa, (nem tudo é claro) mas tava faltando COR pra este espaço, por isso abusei mesmo, sem seguir tendências, esquema de cores, resolvi brincar.
Uma forma diferente de colocar mais vida-cor na minha própria vida, apesar de ela andar bem coloridinha, mas isso não é assunto pra este espaço hehehehe.
Não tenho o cheiro das uvas do vinho, mas tenho as cores que a vida proporciona, delicie este cálice, e entorne o álcool destas mal traçadas linhas (momento não sei o que me deu).
Uma forma diferente de colocar mais vida-cor na minha própria vida, apesar de ela andar bem coloridinha, mas isso não é assunto pra este espaço hehehehe.
Não tenho o cheiro das uvas do vinho, mas tenho as cores que a vida proporciona, delicie este cálice, e entorne o álcool destas mal traçadas linhas (momento não sei o que me deu).
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