sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

AMIGO É PRA ESSAS COISAS

Domingo é dia de passear, em Floripa com o verão bombando a saída ideal são as praias, tem pra todo gosto, estilo e bolso. Agora, a cidade peca e muito na infra-estrutura quando chove, a alternativa é a famosa voltinha no shopping, ainda mais em época que as lojas estão a beira de trocar a coleção, o que significa que tem “promoçã”!!!! Aí não tem jeito, prepare o bolso que uma peça ou outra você sempre acaba levando.


Naquele vuco vuco, todo motivado pelas ofertas, resolvi provar algumas peças, os provadores estavam cheios, ficamos eu e meu amigo na fila, batendo papo, conseguimos provadores próximos um do outro, vestíamos uma peça e saiamos, até pra um falar o que achou da roupa do outro. Depois de algumas trocas ele se calou, eu começo a chamar pelo seu nome... nada!


Ainda esbravejei, de que adianta sair com um amigo pra fazer compras se na hora de dar opinião ele some? Saí de meu provador e nervoso abro o provador do lado, brigando...


- Custa responder, seu grosso! Ahhhh moço desculpe, pensei que fosse outra pessoa!


Pois é. Provador errado, com um cara de cuecas rindo que se matava da minha cara. Meu amigo? Foi comprar mais...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Chuva???? quase....

Vida de jornalista não é só “Gramur”. Dia desses estava eu todo prosa tentando gravar uma passagem (termo jornalístico para denominar parte da matéria em que o repórter fala para a câmera), minha pauta (assunto) eram os chuveiros quebrados da orla do balneário rincão. Muito bem, eu todo feliz, ia fazer um texto dinâmico, um ângulo de imagem bem interessante tudo certo, fui conferir o chuveiro e realmente não funcionava.

O câmera deu sinal de gravando e lá foi eu todo cheio de mim, falei, falei então me dirigi até bem próximo ao chuveiro, e quando aciono o registro, que deveria estar QUEBRADO, receboo castigo, águaaaaa!!!

O maldito chuveiro resolveu funcionar, eu mereço isso? Mesmo assim, molhado, com uma raiva que transcendia minha paciência concluí meu texto, já o câmera ainda anuncia, em meio a um ataque de risos, Ohhh Marcos, pior de tudo é que eu não apertei o REC!!!! Vá ter má sorte assim lá naquele lugar.


sorte assim lá naquele lugar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Quem vai quer a minha periquita?



O ritmo de forró que tem tomado conta do Brasil vem conquistando muitos fãs também no sul do país. O que eu não esperava que no alto de uma manhã de segunda-feira antes das 7:00h um senhora dos seus quarenta anos, bem vestida, óculos de grife, e um bom português ao aguardar um atendimento meu, dispara:



- Quem vai querer a minha periquita, a minha periquita, a minha periquita...



E o pior, ela ainda tem infeliz idéia de bater ombrinhos enquanto cantarolava, ahhhh tenha santa paciência, eu não estou pagando pecados pra merecer isso. Mas a praga do ritmo não parou por aí, na mesma manhã, um portuga estaciona o carro de fronte a minha casa, e lá vai... a oferecida da periquita!



O que eu fiz????????


Essa periquita te me perseguindo, XÔ PERIQUITA, XÔ PERIQUITA!!!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Omeprazol ou Epocler, ahhh gente tudo igual!!!



O que não é novidade pra mais ninguém é a intimidade minha com as confusões, dessa vez a vítima foi meu pai, o coitado tava em casa com algum tipo de embróglio estomacal. Já estou acostumado com as enfermidades do meu velhinho, normalmente ele toma um remedinho bem popular chamado Epocler, cansei de ver o ele bebericando no bico do medicamento.



Bem, neste dia eu voltava do trabalho, quando recebo a chamada de minha mãe pedindo que eu comprasse uma caixa de Omeprazol 20mg, ahh sim, sim eu compro já esbaforido com a outra chamada que estava em espera, dei tchau pra mãe, mudei a chamada, e lá foi eu, andava pela rua eufórico ao telefone, as vezes meio desligado outras vezes um pouco mais atento, a conversa ao aparelho móvel estava empolgante, não queria desligar.



Ao passar em frente a uma farmácia entro peço à pessoa que fala comigo ao telefone um minuto, mas que não desligue:



- Oi, boa noite, eu quero uma caixa de Epocler 20 mg. A moça sem entender muito se dirige até a prateleira e me questiona.



- Moço, Epocler eu só tenho um tipo, indiferente de ter miligramas.



- Ahhh então deve ser desse mesmo.



- Quantos você quer?



- Ahh completa vinte de frasquinhos... (parece até que estou comprando balas huauhauhuha)



Ao pagar a farmácia e retornar à ligação a pessoa estava em prantos de tanto rir, sem entender muito, eu curioso pergunto o que houve então de uma forma muitosolicita me explica (ahhh sim esta pessoa que fala comigo ao telefone é farmacêutico).



- Marcos, Epocler 20 mg não existe, tu deves ter confundido com outro remédio, a guria da farmácia não riu, não?



Ofendido, retruco:



- Vai a merda, tu acha que eu sou louco de confundir o remédio do meu pai, (rsrsrsrrsrs) eu sei o que ele usa.



Cheio de mim e orgulhoso entrego o remédio e ele indaga:



Tá e cadê o Omeprazol???




Droga! Vou ligar pro serviço de tele entrega!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mesmo grávida, você continua linda!



Um mal entendido pode causar uma tremenda dor de cabeça, ou no mínimo um bom constrangimento não é mesmo? Mas eles acontecem, e todos estamos suscetíveis a isso, eu então... nem se fala. Não sei se puxa ou se eu que sou meio dislexo mesmo, o fato é que em matéria de ser estabanado sou campeão!



Atenção proprietários de lojas e estabelecimentos cheios de bibelôs e suvenirs, eu posso derrubar tudo! Outro dia dentro de uma, das lanchonetes da rede Hard Rock Café, consegui perceber os olhares de reprovação do gerente, quando derrubei uma série de enfeites na mesa e balcão do bar, antes que me julguem, já aviso, eu não havia bebido uma gota sequer.



Mas vamos ao que interessa, o meu constrangimento maior aconteceu esta semana, tenho uma amiga, não preciso cita-la mas ela é minha leitora e me autorizou contar a história. Bem, em função da gravidez e correria de final de ano não nos víamos direito desde outubro, e como sou desligado não recordei que os bebês nascem!



- Nossa quanto tempo!


- Verdade, muito tempo. Como estás?


- Eu estou ótimo, mas vejo que você está melhor ainda


Ela abriu um sorriso todo bobo, mas ponderou.


- Ahh que nada, ainda preciso correr atrás do prejuízo


- Ahhh para, você ta grávida, não tem que se preocupar com essas coisas, depois que a criança nascer você vai malhar, e fazer uma dietinha.


- Marcos, eu ganhei no começo de Dezembro!


Com a cara no chão, a única coisa que podia fazer é rir, rir muitoooo.



Desculpe, gatona, te adoro, te acho linda de qualquer maneira!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Feliz Pileque Novo!!!!!!!!!!!!!




Olá pessoas do mundo virtual, meus cyber nerds, como já havia dito aqui neste espaço, eu só encontro tempo pra escrever aqui quando eu tenho menos tempo ainda, o ritmo ta corrido, mas era o que eu buscava, estou me realizando profissionalmente. Bem localizando vocês no meu momento de vida é hora de falarmos do que me trouxe de volta a este espaço. Minha eterna atração por gente fora da casinha!!!!


É incrível eles se aproximam sem eu mesmo perceber, quando vejo estão numa mesa de bar contado toda sua vida pra mim. Não foi bem o caso desta senhora mas... vá lá!



Tudo começou, quando na noite de Revellion, 2009 para 2010, depois da ceia que por sinal estava ótima, as minhas investidas na cozinha tem rendido bons frutos. Estava eu e mais dois amigos decidindo se passaríamos a virada de ano na Beira-Mar ou em uma festa na Lagoa da Conceição, discute-se pra cá e pra lá e tempo passou, a única alternativa era ficar na orla central de Floripa. Mesmo assim queríamos evitar um pouco a muvuca que se forma na região e descemos quando faltava 15 minutos pra meia noite.


Entramos no elevador, um pouco altos pelo consumo de algumas garrafas de espumantes, as quais cada um ainda portava, e que a esta altura já havíamos esquecido as taças e bebíamos no bico mesmo. Ao apertarmos o botão do andar térreo o elevador titubeou e não deu sinais que desceria. Na hora já passou o filme em minha cabeça, pronto vai faltar energia, ficaremos presos no elevador, sem fogos, sem festa, apenas rindo de nossa própria má sorte.


Por graça divina, ou sorte de ano-novo, meus temores não se concretizaram. O elevador começou a subir até o oitavo andar, lá chegando ouvimos música alta, gente rindo, pude constar que uma festa rolava por ali, claro, alguém teve a mesma idéia que nós e resolveu descer só agora. A porta se abriu.vislumbro duas senhoras uma de voz serena, compadecente parecia uma típica vovó, a outra tinha algo de estranho no semblante e depois da conversa entendi tudo:


Vovó:


- Ta certo dona Aurora, vá pra casa, descanse e feliz ano novo


A outra (louca da bala) com a voz e o corpo desordenados:


- Ahh táaa, vouuu, boa, boa, boa noiteee!!!


Neste momento nos entre olhamos, sem entender muito a situação ficamos sérios, quer dizer com cara de elevador, que no máximo poderíamos comentar sobre o calor do dia.


A senhora apertou o botão do seu andar, com muita dificuldade é claro, ficou ali parecendo um pêndulo, um relógio pra um lado e pro outro. Derrepente ela buscou forças sabe-se lá de onde e puxou assunto, ou apenas se identificou conosco pelas garrafas.


O fato é que ela fez nossa noite muito mais divertida quando tentava falar de maneira que sua língua pesasse uns 100 kg.


- Geeennnteeeee, eu não sei o que aconteceu comigoooo, eu estaaava beeem, tomeiii meu remédio psico-geriaaatricoo (também não sei o que significa isso) aí foi só um golinhoooo de Chandon que eu fiquei asimmm (tudo isso com ela mal se equeilibrando)


Não vou conseeeguir neem ver oooss foogoooss...


Nós permanecemos íntegros sérios, compadecentes com a situação da pobre senhora, até ao descer do elevador ela dá um tropicão, grita “UPPSSSS” e deseja “Fffeeeelizzz anoo novoo” seguido de um soluço...Nos esprememos para não rir e quando a porta do elevador se fechou sentamos pra gargalhar, a pobre senhora passou a virada de pileque, ôooo dó!




Feliz Ano Novo, povo!