Olá pessoas do mundo virtual, meus cyber nerds, como já havia dito aqui neste espaço, eu só encontro tempo pra escrever aqui quando eu tenho menos tempo ainda, o ritmo ta corrido, mas era o que eu buscava, estou me realizando profissionalmente. Bem localizando vocês no meu momento de vida é hora de falarmos do que me trouxe de volta a este espaço. Minha eterna atração por gente fora da casinha!!!!
É incrível eles se aproximam sem eu mesmo perceber, quando vejo estão numa mesa de bar contado toda sua vida pra mim. Não foi bem o caso desta senhora mas... vá lá!
Tudo começou, quando na noite de Revellion, 2009 para 2010, depois da ceia que por sinal estava ótima, as minhas investidas na cozinha tem rendido bons frutos. Estava eu e mais dois amigos decidindo se passaríamos a virada de ano na Beira-Mar ou em uma festa na Lagoa da Conceição, discute-se pra cá e pra lá e tempo passou, a única alternativa era ficar na orla central de Floripa. Mesmo assim queríamos evitar um pouco a muvuca que se forma na região e descemos quando faltava 15 minutos pra meia noite.
Entramos no elevador, um pouco altos pelo consumo de algumas garrafas de espumantes, as quais cada um ainda portava, e que a esta altura já havíamos esquecido as taças e bebíamos no bico mesmo. Ao apertarmos o botão do andar térreo o elevador titubeou e não deu sinais que desceria. Na hora já passou o filme em minha cabeça, pronto vai faltar energia, ficaremos presos no elevador, sem fogos, sem festa, apenas rindo de nossa própria má sorte.
Por graça divina, ou sorte de ano-novo, meus temores não se concretizaram. O elevador começou a subir até o oitavo andar, lá chegando ouvimos música alta, gente rindo, pude constar que uma festa rolava por ali, claro, alguém teve a mesma idéia que nós e resolveu descer só agora. A porta se abriu.vislumbro duas senhoras uma de voz serena, compadecente parecia uma típica vovó, a outra tinha algo de estranho no semblante e depois da conversa entendi tudo:
Vovó:
- Ta certo dona Aurora, vá pra casa, descanse e feliz ano novo
A outra (louca da bala) com a voz e o corpo desordenados:
- Ahh táaa, vouuu, boa, boa, boa noiteee!!!
Neste momento nos entre olhamos, sem entender muito a situação ficamos sérios, quer dizer com cara de elevador, que no máximo poderíamos comentar sobre o calor do dia.
A senhora apertou o botão do seu andar, com muita dificuldade é claro, ficou ali parecendo um pêndulo, um relógio pra um lado e pro outro. Derrepente ela buscou forças sabe-se lá de onde e puxou assunto, ou apenas se identificou conosco pelas garrafas.
O fato é que ela fez nossa noite muito mais divertida quando tentava falar de maneira que sua língua pesasse uns
- Geeennnteeeee, eu não sei o que aconteceu comigoooo, eu estaaava beeem, tomeiii meu remédio psico-geriaaatricoo (também não sei o que significa isso) aí foi só um golinhoooo de Chandon que eu fiquei asimmm (tudo isso com ela mal se equeilibrando)
Não vou conseeeguir neem ver oooss foogoooss...
Nós permanecemos íntegros sérios, compadecentes com a situação da pobre senhora, até ao descer do elevador ela dá um tropicão, grita “UPPSSSS” e deseja “Fffeeeelizzz anoo novoo” seguido de um soluço...Nos esprememos para não rir e quando a porta do elevador se fechou sentamos pra gargalhar, a pobre senhora passou a virada de pileque, ôooo dó!
Feliz Ano Novo, povo!
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