segunda-feira, 10 de maio de 2010

De onde vem as histórias de Manoel Carlos....


Um dia qualquer, em um café qualquer, lendo um livro qualquer, e bebendo um excelente capuccino. Me vi em mais uma das curiosas situações da vida moderna. (como este assunto tem ficado recorrente, já percebeu? ). O livro que eu lia falava das aventuras de uma solteira no auge de seus quarenta anos, em uma metrópole. Foi em um daqueles dias que agente some do mapa, sabe? Compra uma passagem para um destino muito exótico (segredo rsrsrrs) apenas seus pais e seu melhor amigo sabem onde você está. Eu fugia para outra realidade. Neste café de grande movimento, encontravam-se os mais variados estereótipos de seres humanos.


Em uma mesa sozinho, com seu leptop, encontrava-se o executivo estressado, louco com seus quatro celulares, que não paravam de tocar. Um pouco mais adiante uma típica perua, com um mega salto alto ela desfilava no ambiente como se estivesse numa passarela. Ostentava, roupas e bolsa de marcas famosas, além de um cachorrinho (muito fofo, por sinal). Voltando um pouco, lá estava eu, euzinho, bebericando minha bebida quente e salutar, que teimava em queimar minha língua. Diante do espetáculo que eu participava ainda avaliei “Legal, estava com saudade de fazer companhia a mim mesmo, sabe? Ser um pouco narcisista e cuidar só da minha vida”, maldito pensamento...


As portas do café são abertas por um casal, um belo exemplar por sinal. Pensei comigo “Meu, gente bonita e românticos, coisa rara. No mínimo ele ronca e ela tem joanete” afinal todos tem defeitos! Ao chegarem ao balcão e fazerem seu pedido, um homem, um velho conhecido nosso por sinal hehehe era o executivo acima citado, ele se levanta se aproxima do casal e questiona o outro homem.


- MAURICIO?????


- Grande Henrique, como vai?


- Querida, você lembra do Henrique?


- Não, responde ela de modo seco.


- O Henrique é o visinho do apartamento da frente, você que sempre reclamava que o vizinho era um desconhecido que moramos perto há anos mas nunca cruzamos se quer no elevador pois bem, diz o marido satisfeito em poder apresentá-los.


A esposa fica um pouco sem graça mas entra na onda do marido e finge um interesse. Meu sexto sentido nessa hora disparou e foi a mil, na hora algo me dizia que naquela dose de Frangélico tinha umas gotinhas de licor vagabundo, numa livre comparação rsrsrsrs. Pois bem fiz o interessado no meu livro e estiquei bem as orelhas.


Era ti ti, ti ti, ti ti, vamos dar um jantar em homenagem, ah que maravilha e tal e tal. O papo rolava aí o marido pede licença e vai ao banheiro.


Ahhhhhhhhhhhh, agora eu fui a luaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!


Ela olha furiosa para o visinho que acabou de conhecer e dispara...


- E o nosso acordo? Agora só falta vocês quererem ir para o futebol juntos, faça me o favor!!!!


Devo dizer que neste momento eu me encontrava quase precisando de uma ambulância, pois me afoguei com o café, foi muita emoção para um curto espaço de tempo. Tentava me recompor para voltar a acompanhar os desmandes desse casal de amantes, com uma história digna de cinema, mas meu jeito estabanado de ser falou mais alto. Resolvi ir até o banheiro me recompor, e dou de cara com o marido traído, pelo vizinho, quase desconhecido, ele estava ao telefone e dizia assim: “Amor, é uma viagem de negócios, logo, logo estarei com você”. Gente???


O que foi isso? Alguém me jogou em uma novela do Manoel Carlos e não me avisou? Foi isso? só pode...


Pra fim de conversa o corno-traidor, voltou pra mesa pegou sua esposa-pegadora de visinho desconhecido e saíram na maior “Phynesa” para o portão de embarque, o homem continuou com seus celulares e eu fui chocado pegar meu vôo.

quarta-feira, 3 de março de 2010

vai ajuda aí????????

Então… num desses ensolarados fins de semana do verão de Santa Catarina, tomamos rumo eu e mais um grupo de amigos em direção à uma praia um pouco selvagem ainda, constatava-se a presença maciça de surfistas e a população local, os nativos, muito interessantes por sinal eram os mais empolgados, com seus carros na areia revezavam pra ver quem tinha a música mais brega.

A praia localiza-se, hà cerca de 1 hora de Florianópolis, na cidade de Garopaba. Chegamos em torno de 10 horas da manhã, armamos os guarda-sóis, posicionamos as cadeiras, quem gostava de surfar já saiu pegando a prancha e correndo pro mar. Após muitoooooooo protetor solar, pegamos as raquetes para o esperado campeonato de “fresco-baal”. Depois de uma disputa acirradissíma fiquei em terceiro lugar, lembrando que estávamos em seis pessoas, duas não jogavam e a outra era uma criança de 5 anos....

Verificamos a hora e já passavam da 13h. e a fome bateu, o problema é que em uma praia assim inóspita, as opções gastronômicas, não são as mais variadas... Até que eu vejo ao longe a solução vindo de reboque numa Combi, muito velha. Era um carrinho de cachorro quente, a tia chegou armou seu quiósque portátil e timidamente os cliente começaram a chegar, não sei se por falta de experiência ou novidade no movimento esta senhora começou a ficar nervosa com a movimentação. Nesta mesma hora eu cheguei a barraca com a lista de pedidos do meu grupo, esperei, esperei, comecei a olhar irritado já. Nisso olha para meus amigos acenando, olhando pra mim e rindo, sem entender chamei um deles até a fila e questionei ql era a graça, disse não ser nada demais... ok, então falo...

_ Ahhh essa senhora ta muito enrolada, fica aqui no meu lugar na fila que eu vou lá ver se ela quer ajuda!!!

Com um sorrisinho de canto de olho e fez sinal que sim e eu fui.

Fui, ofereci minhas prestesas e ela aceitou, em 15 minutos a fila tinha se acabado e ela já estava dando conta sozinha do negócio, ao me dirigir de volta para meu grupo eles estavam pagando uma aposta. E questionei, o que vcs apostaram?

A resposta foi em coro...... VOCÊ!

Minha amiga....

_ Marcos a posta deles era pra ver quanto tempo tu ia demorar pra ir lá e ajudar a mulher do cachorro quente. E quem apostou menos de 10 minutos levou!!!!!!!

E eu só ganhei o cachorro quente pq ajude a tia!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Mariana, o bom menino!

E continuam as confusões de gênero naquela agencia bancária. Dessa vez o fato ocorreu nos caixas de auto atendimento. Lá esta o mocinho todo prestativo, benevolente ao auxílio alheio. (tabom ele não é tão bonzinho assim, mas deixa eu) Quando um “menino” o cutuca...

Moço eu queria fazer um saque, mas perdi a senha do meu cartão...

O atendente, muito prestativo, rebate, vejamos como posso lhe ajudar, tem seu cartão aí? Em posse do cartão ele fala. Mas somente a Mariana poderá fazer o saque, já que o cartão esta no nome dela.

- Mas eu sou a Mariana!!!!!

- Ahh é???? (incrédulo observando a masculinidade da moça, ainda emenda) Aahhhh billll assim montada tu me confunde, deixa eu ver a identidade.

Mariana, constrangida, foi identificada, e teve seu saque e a senha de volta, já o atendente ficou boquiaberto com a menina que ele já estava quase dando em cima pensando que fosse menino....

E viva o mundo globalizado! hahuuhauhahuua

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A mulher transformista

Anastácia, uma gerente bancária da cidade de Criciúma que sempre se mostrou uma mulher vaidosa, não dispensa um mega salto alto, um bom gloss e raramente repete um vestido, claro que todos são no mesmo estilo (parecem aqueles da Marilda da Grande Família). Anastácia esta no auge de sua vida, separou-se do marido e partiu vida a fora em busca de um novo grande amor.

Agora, solteira, Anastácia, que já gostava de uma boa produção, não sai de casa sem antes cumprir todo um ritual de beleza, e para não cansar da imagem resolveu investir pesado. Ela adiquiriu 3 mega hairs (uma espécie de peruca que serve para mudar o estilo corte de cabelo) cada um com um corte diferenciado, além de lentes de contato, verdes e azuis.

Muito bem, a nossa mulher mutante, passou a desfilar seus modelitos no banco, cada dia uma mulher diferente, sempre arrancando suspiros da rapaziada, ela fica envaidecida. Certo dia, em que ela estava sem os novos acessórios apenas com seu cabelinho estilo Victória Beckhan, ao atender um determinado cliente, ela se empolga. Homem de reputação ilibada, de boa família, estabelecido na vida e o melhor de tudo solteiro.

Anastácia, ficou empolgadíssima. O cliente prometeu voltar no dia seguinte, sob sorrisos e olhares de peixe morto os dois se despediram. Se batendo toda ela chega a mesa do amigo relatando o fato e dizendo que no dia seguinte ela deveria estar impecável. Ele apenas concorda e fica feliz pela realização.

No dia seguinte o amigo, chega para o trabalho, começa a se estabelecer em sua mesa, quando na porta, surge ela... em uma bota de cano alto até o joelho, salto agulha, um vestido justo, cabelos longos, olhos azuis, super produzida e maquiada, pergunta. Como estou??

Surpreso, ele responde... Você esta linda...

Ok, era tudo que ela precisava ouvir, se bem que cada cliente que a via, olhava tentando entender a situação. Lá pelas tantas, eis que surge novamente, nosso herói, o cliente, que também caprichou, colocando uma camisa mais bonita, a única diferença percebida. Ele entra na agência, procura de um lado, busca de outro e nada de avistar Anastácia, ele vai até a mesa ao lado em que ela esta sentada e pergunta ao amigo dela.

Onde esta a mulher que me atendeu ontem? Ele a indica... e o cliente responde...

Mas ela tinha cabelos curtos, era mais baixinha, tinha olhos escuros, tem certeza que é ela?

Ouvindo tudo e vendo seu mundo desabar, irritada, coloca um sorriso cínico na cara levanta e vai em direção do homem insensível aos anseios femininos (como ela mesma define). Boa tarde, Sr. Fulano, vamos dar continuidade ao seu atendimento, como vai???

Anastácia, não perdeu a pose, mas não quer mais saber de clientes para potenciais affairs!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

o moço errado ou o carro errado ou ainda eu sou errado

A volta do fim de semana é sempre com muitas filas. São quilômetros e quilômetros de acelera, freia, acelera, freia, haja paciência... Mas quando você se prepara com boa companhia, músicas e disposição tudo anda bem.

Lá estávamos nós na fila, era risada da piada da noite anterior, momento cantar a música, momento descer do carro, momento trocar o motorista, momento trocar motorista de novo, assim foram quatro horas, quase parados. Alguns fatos chamavam atenção. Como o caminhoneiro que limpava o nariz ao som de boate azul, ou quem sabe a mulher que aproveitava o momento pra pegar uma corzinha.

Mas sabem como sou, precisava me meter em uma furada...

Eu e meu amigo discutindo, eu começo:

Olha lá, o carro do Maicon!

Não, Marcos o carro dele é diferente.

Ahhh tah, tu acha mesmo que eu ia me enganar? (pergunta idiota, claro que ia)

Ele me olha, talvez já esperando o pior, e ele acontece...

Eu dou umas buzinadas chamo a atenção do motorista do carro, mas não consigo ver direito pq o vidro é muito escuro, indgnado deço do carro e vou até ele e bato no vidro....

Oowww nem pra dar oi neh!

Pois bem, não era o Maicon, muito menos o carro dele.

Ao retornar ao meu veículo, só houvi um... ``eu te disse``!!!!!!!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

AMIGO É PRA ESSAS COISAS

Domingo é dia de passear, em Floripa com o verão bombando a saída ideal são as praias, tem pra todo gosto, estilo e bolso. Agora, a cidade peca e muito na infra-estrutura quando chove, a alternativa é a famosa voltinha no shopping, ainda mais em época que as lojas estão a beira de trocar a coleção, o que significa que tem “promoçã”!!!! Aí não tem jeito, prepare o bolso que uma peça ou outra você sempre acaba levando.


Naquele vuco vuco, todo motivado pelas ofertas, resolvi provar algumas peças, os provadores estavam cheios, ficamos eu e meu amigo na fila, batendo papo, conseguimos provadores próximos um do outro, vestíamos uma peça e saiamos, até pra um falar o que achou da roupa do outro. Depois de algumas trocas ele se calou, eu começo a chamar pelo seu nome... nada!


Ainda esbravejei, de que adianta sair com um amigo pra fazer compras se na hora de dar opinião ele some? Saí de meu provador e nervoso abro o provador do lado, brigando...


- Custa responder, seu grosso! Ahhhh moço desculpe, pensei que fosse outra pessoa!


Pois é. Provador errado, com um cara de cuecas rindo que se matava da minha cara. Meu amigo? Foi comprar mais...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Chuva???? quase....

Vida de jornalista não é só “Gramur”. Dia desses estava eu todo prosa tentando gravar uma passagem (termo jornalístico para denominar parte da matéria em que o repórter fala para a câmera), minha pauta (assunto) eram os chuveiros quebrados da orla do balneário rincão. Muito bem, eu todo feliz, ia fazer um texto dinâmico, um ângulo de imagem bem interessante tudo certo, fui conferir o chuveiro e realmente não funcionava.

O câmera deu sinal de gravando e lá foi eu todo cheio de mim, falei, falei então me dirigi até bem próximo ao chuveiro, e quando aciono o registro, que deveria estar QUEBRADO, receboo castigo, águaaaaa!!!

O maldito chuveiro resolveu funcionar, eu mereço isso? Mesmo assim, molhado, com uma raiva que transcendia minha paciência concluí meu texto, já o câmera ainda anuncia, em meio a um ataque de risos, Ohhh Marcos, pior de tudo é que eu não apertei o REC!!!! Vá ter má sorte assim lá naquele lugar.


sorte assim lá naquele lugar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Quem vai quer a minha periquita?



O ritmo de forró que tem tomado conta do Brasil vem conquistando muitos fãs também no sul do país. O que eu não esperava que no alto de uma manhã de segunda-feira antes das 7:00h um senhora dos seus quarenta anos, bem vestida, óculos de grife, e um bom português ao aguardar um atendimento meu, dispara:



- Quem vai querer a minha periquita, a minha periquita, a minha periquita...



E o pior, ela ainda tem infeliz idéia de bater ombrinhos enquanto cantarolava, ahhhh tenha santa paciência, eu não estou pagando pecados pra merecer isso. Mas a praga do ritmo não parou por aí, na mesma manhã, um portuga estaciona o carro de fronte a minha casa, e lá vai... a oferecida da periquita!



O que eu fiz????????


Essa periquita te me perseguindo, XÔ PERIQUITA, XÔ PERIQUITA!!!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Omeprazol ou Epocler, ahhh gente tudo igual!!!



O que não é novidade pra mais ninguém é a intimidade minha com as confusões, dessa vez a vítima foi meu pai, o coitado tava em casa com algum tipo de embróglio estomacal. Já estou acostumado com as enfermidades do meu velhinho, normalmente ele toma um remedinho bem popular chamado Epocler, cansei de ver o ele bebericando no bico do medicamento.



Bem, neste dia eu voltava do trabalho, quando recebo a chamada de minha mãe pedindo que eu comprasse uma caixa de Omeprazol 20mg, ahh sim, sim eu compro já esbaforido com a outra chamada que estava em espera, dei tchau pra mãe, mudei a chamada, e lá foi eu, andava pela rua eufórico ao telefone, as vezes meio desligado outras vezes um pouco mais atento, a conversa ao aparelho móvel estava empolgante, não queria desligar.



Ao passar em frente a uma farmácia entro peço à pessoa que fala comigo ao telefone um minuto, mas que não desligue:



- Oi, boa noite, eu quero uma caixa de Epocler 20 mg. A moça sem entender muito se dirige até a prateleira e me questiona.



- Moço, Epocler eu só tenho um tipo, indiferente de ter miligramas.



- Ahhh então deve ser desse mesmo.



- Quantos você quer?



- Ahh completa vinte de frasquinhos... (parece até que estou comprando balas huauhauhuha)



Ao pagar a farmácia e retornar à ligação a pessoa estava em prantos de tanto rir, sem entender muito, eu curioso pergunto o que houve então de uma forma muitosolicita me explica (ahhh sim esta pessoa que fala comigo ao telefone é farmacêutico).



- Marcos, Epocler 20 mg não existe, tu deves ter confundido com outro remédio, a guria da farmácia não riu, não?



Ofendido, retruco:



- Vai a merda, tu acha que eu sou louco de confundir o remédio do meu pai, (rsrsrsrrsrs) eu sei o que ele usa.



Cheio de mim e orgulhoso entrego o remédio e ele indaga:



Tá e cadê o Omeprazol???




Droga! Vou ligar pro serviço de tele entrega!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mesmo grávida, você continua linda!



Um mal entendido pode causar uma tremenda dor de cabeça, ou no mínimo um bom constrangimento não é mesmo? Mas eles acontecem, e todos estamos suscetíveis a isso, eu então... nem se fala. Não sei se puxa ou se eu que sou meio dislexo mesmo, o fato é que em matéria de ser estabanado sou campeão!



Atenção proprietários de lojas e estabelecimentos cheios de bibelôs e suvenirs, eu posso derrubar tudo! Outro dia dentro de uma, das lanchonetes da rede Hard Rock Café, consegui perceber os olhares de reprovação do gerente, quando derrubei uma série de enfeites na mesa e balcão do bar, antes que me julguem, já aviso, eu não havia bebido uma gota sequer.



Mas vamos ao que interessa, o meu constrangimento maior aconteceu esta semana, tenho uma amiga, não preciso cita-la mas ela é minha leitora e me autorizou contar a história. Bem, em função da gravidez e correria de final de ano não nos víamos direito desde outubro, e como sou desligado não recordei que os bebês nascem!



- Nossa quanto tempo!


- Verdade, muito tempo. Como estás?


- Eu estou ótimo, mas vejo que você está melhor ainda


Ela abriu um sorriso todo bobo, mas ponderou.


- Ahh que nada, ainda preciso correr atrás do prejuízo


- Ahhh para, você ta grávida, não tem que se preocupar com essas coisas, depois que a criança nascer você vai malhar, e fazer uma dietinha.


- Marcos, eu ganhei no começo de Dezembro!


Com a cara no chão, a única coisa que podia fazer é rir, rir muitoooo.



Desculpe, gatona, te adoro, te acho linda de qualquer maneira!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Feliz Pileque Novo!!!!!!!!!!!!!




Olá pessoas do mundo virtual, meus cyber nerds, como já havia dito aqui neste espaço, eu só encontro tempo pra escrever aqui quando eu tenho menos tempo ainda, o ritmo ta corrido, mas era o que eu buscava, estou me realizando profissionalmente. Bem localizando vocês no meu momento de vida é hora de falarmos do que me trouxe de volta a este espaço. Minha eterna atração por gente fora da casinha!!!!


É incrível eles se aproximam sem eu mesmo perceber, quando vejo estão numa mesa de bar contado toda sua vida pra mim. Não foi bem o caso desta senhora mas... vá lá!



Tudo começou, quando na noite de Revellion, 2009 para 2010, depois da ceia que por sinal estava ótima, as minhas investidas na cozinha tem rendido bons frutos. Estava eu e mais dois amigos decidindo se passaríamos a virada de ano na Beira-Mar ou em uma festa na Lagoa da Conceição, discute-se pra cá e pra lá e tempo passou, a única alternativa era ficar na orla central de Floripa. Mesmo assim queríamos evitar um pouco a muvuca que se forma na região e descemos quando faltava 15 minutos pra meia noite.


Entramos no elevador, um pouco altos pelo consumo de algumas garrafas de espumantes, as quais cada um ainda portava, e que a esta altura já havíamos esquecido as taças e bebíamos no bico mesmo. Ao apertarmos o botão do andar térreo o elevador titubeou e não deu sinais que desceria. Na hora já passou o filme em minha cabeça, pronto vai faltar energia, ficaremos presos no elevador, sem fogos, sem festa, apenas rindo de nossa própria má sorte.


Por graça divina, ou sorte de ano-novo, meus temores não se concretizaram. O elevador começou a subir até o oitavo andar, lá chegando ouvimos música alta, gente rindo, pude constar que uma festa rolava por ali, claro, alguém teve a mesma idéia que nós e resolveu descer só agora. A porta se abriu.vislumbro duas senhoras uma de voz serena, compadecente parecia uma típica vovó, a outra tinha algo de estranho no semblante e depois da conversa entendi tudo:


Vovó:


- Ta certo dona Aurora, vá pra casa, descanse e feliz ano novo


A outra (louca da bala) com a voz e o corpo desordenados:


- Ahh táaa, vouuu, boa, boa, boa noiteee!!!


Neste momento nos entre olhamos, sem entender muito a situação ficamos sérios, quer dizer com cara de elevador, que no máximo poderíamos comentar sobre o calor do dia.


A senhora apertou o botão do seu andar, com muita dificuldade é claro, ficou ali parecendo um pêndulo, um relógio pra um lado e pro outro. Derrepente ela buscou forças sabe-se lá de onde e puxou assunto, ou apenas se identificou conosco pelas garrafas.


O fato é que ela fez nossa noite muito mais divertida quando tentava falar de maneira que sua língua pesasse uns 100 kg.


- Geeennnteeeee, eu não sei o que aconteceu comigoooo, eu estaaava beeem, tomeiii meu remédio psico-geriaaatricoo (também não sei o que significa isso) aí foi só um golinhoooo de Chandon que eu fiquei asimmm (tudo isso com ela mal se equeilibrando)


Não vou conseeeguir neem ver oooss foogoooss...


Nós permanecemos íntegros sérios, compadecentes com a situação da pobre senhora, até ao descer do elevador ela dá um tropicão, grita “UPPSSSS” e deseja “Fffeeeelizzz anoo novoo” seguido de um soluço...Nos esprememos para não rir e quando a porta do elevador se fechou sentamos pra gargalhar, a pobre senhora passou a virada de pileque, ôooo dó!




Feliz Ano Novo, povo!